Acidentes domésticos muitas vezes podem parecer inofensivos, mas em situações graves podem levar à morte de uma pessoa. De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2022, mais de 8 mil crianças e adolescentes entre zero e 14 anos morreram vítimas desse tipo de situação.
A preocupação também se aplica para os idosos. No Paraná, foram
mais de 12 mil quedas de pessoas acima dos 60 anos atendidas pelo Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nos primeiros nove meses de 2023.
Por isso, compreender medidas que auxiliam na prevenção é
fundamental. Neste processo, a Terapia Ocupacional é uma excelente aliada. “Os
terapeutas ocupacionais trabalham com pessoas de todas as idades para ajudá-las
a realizar suas atividades diárias com segurança e independência. São várias as
funções, como avaliar e modificar o ambiente doméstico e fornecer treinamento
de habilidades para evitar acidentes”, explica a TO Syomara Cristina, que atua
há mais de 30 anos na área.
Para evitar acidentes domésticos com crianças, por exemplo,
algumas dicas são a instalação de grades em escadas e janelas e estar atento a
ambientes lisos e molhados, como o box do banheiro. Além disso, é preciso
atenção extra aos bebês para evitar quedas de lugares comuns, como cama, sofá e
berço.
No caso de idosos, algumas ações essenciais passam pela não
colocação de tapetes em quartos, banheiros e sala, fixar móveis que possam ser
usados para apoio (como mesas de cabeceira) e instalar luminárias por sensor.
TO também é fundamental para a recuperação
Contudo, se a prevenção não funciona, os acidentes domésticos
exigem também um cuidado atento com o processo de recuperação junto a um
profissional.
“Um Terapeuta Ocupacional é fundamental para auxiliar na recuperação
e reabilitação após um acidente. Por meio de técnicas e exercícios, o foco do
trabalho se concentra em retomar a ação do paciente, garantindo mais qualidade
de vida e autonomia”, frisa Syomara.
Foto: Freepik
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