Que a prática de
dança faz beneficia o corpo e a mente, todos nós já sabemos, não é? Relaxa,
melhora a auto estima, alivia o stress, entre várias outras coisas, além de
trabalhar o corpo inteiro, por ser atividade aeróbica, fortalecendo músculos,
aumentando flexibilidade, agilidade, coordenação, e muito mais. Porém, cada
estilo de dança foca uma ou outra parte do corpo, tem suas bases rítmicas e
históricas que influenciam na prática e aprendizado. Uma das modalidades bem
peculiar, que desde sempre encanta mulheres pelo mundo todo, é a dança do ventre.
A dança do ventre é uma arte
milenar, a qual o seu surgimento ocorreu no Antigo Egito. Acredita-se (há
divergências sobre o seu exato surgimento) que em cultos as mulheres dançavam
em homenagem à Deusa da fertilidade, com movimentos ondulatórios e batidas de
quadril, agradecendo a vida e preparando para o parto. Como era uma espécie de
ritual, a dança era aprendida informalmente, e executada de acordo com os
sentimentos e emoções da mulher.
Nos dias de hoje, após a
disseminação e desenvolvimento dessa dança pelo mundo inteiro, podemos aprender
essa modalidade em escolas e estúdios de dança, seja para ter um momento de
lazer, seja para desenvolver uma prática de atividade física constante, ou
mesmo para se aperfeiçoar e fazer apresentações. Tudo, claro, sem perder a
magia que a dança do ventre promove.
O que muitas mulheres praticantes
dessa arte milenar não sabem, é seu poder terapêutico. Através dessa atividade,
desenvolvemos uma maior consciência corporal, pois aprendemos a dissociar
partes do corpo ao executarmos os passos, como os movimentos de quadril, de
tronco e ombros; a mulher aflora sua feminilidade, devido aos movimentos que
exaltam o corpo da mulher com muita delicadeza; serve como uma válvula de
escape para o estresse, depressão e ansiedade, já que exige muita concentração
para executar as movimentações; emagrece, portanto “não dá barriguinha”, pois
além de queimar muitas calorias (por volta de 400 calorias por hora),
trabalhamos diretamente os músculos abdominais, fortalecendo e definindo-o,
além dos músculos das pernas, glúteos, braços, enfim, do corpo inteiro.
Por
esses e vários outros motivos que as mulheres lotam as salas de aula nas
academias. Vale ressaltar, que esses objetivos serão alcançados se a professora
tem um vasto conhecimento e experiência na modalidade, sabendo esclarecer
dúvidas e passar explicações adequadas para cada aluna.
Ou seja, a dança do ventre é uma
excelente atividade para a mulher, pois além de fazer ela se sentir bem consigo
mesma, que influencia diretamente nas suas atividades diárias, também serve
para trabalhar a parte física, aumentando, assim, a sua qualidade de vida.
Por Camila Iara, professora de dança do ventre
Nenhum comentário:
Postar um comentário