Hoje já se sabe que a obesidade é causada
por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, sendo o meio
ambiente o fator principal de ativação ou inativação desses genes. Ou seja,
você pode até ter propensão genética para desenvolver diabetes ou hipertensão,
por exemplo, mas se seu estilo de vida for saudável, você consegue diminuir
muito as chances de desenvolver essas doenças.
A obesidade
geralmente ocorre em membros da mesma família, sugerindo a causa genética.
Porém, familiares normalmente compartilham de hábitos de dieta e estilo de vida
semelhante, o que também contribui para a obesidade. Assim, fica difícil
separar os fatores genéticos dos hábitos alimentares e do estilo de vida.
A globalização
trouxe um estilo de vida pouco saudável aos países em desenvolvimento. As
pessoas aumentaram muito o consumo de bebidas adoçadas, óleos vegetais e
alimentos de origem animal, tornaram-se mais sedentárias e mais expostas a um
alto nível de estresse físico e emocional. Todos esses fatores, em conjunto,
exercem forte influência no desenvolvimento da obesidade, especialmente
naqueles indivíduos que possuem propensão genética para a doença. Nesse
sentido, cada vez mais é dada atenção ao impacto do meio ambiente no
desenvolvimento das doenças metabólicas como obesidade, diabetes, câncer,
hipertensão e doenças cardiovasculares.
As
intervenções de mudança no estilo de vida, aliando uma alimentação mais saudável
à prática de atividade física e ao controle do estresse, compõem uma das
condutas mais adotadas para a redução do peso corporal. Porém, não são raros
os casos de alunos que não respondem satisfatoriamente a essas intervenções.
Confira
algumas dicas para ajudar na perda de peso:
- Sempre que
possível dê preferência aos alimentos orgânicos para minimizar a exposição a
pesticidas, herbicidas, hormônios e antibióticos;
- Beba água
filtrada;
- Evite o
consumo de gordura trans, alimentos processados e refinados, sal, cafeína,
carnes gordurosas e álcool;
- Beba de seis
a oito copos de água por dia;
- Pratique atividade
física moderada e de longa duração, pelo menos três a quatro vezes por
semana (para isso, realize uma avaliação inicial, por exemplo, o teste
ergométrico) para a realização da prescrição de treinamento físico;
- Ingira uma
boa quantidade de fibras diariamente (leguminosas, grãos integrais, frutas,
vegetais, oleaginosas e sementes); vegetais crucíferos (agrião, brócolis,
couve, couve-flor, nabo, repolho, rúcula); alho, chá verde, romã, limão,
alcachofra, própolis, cúrcuma, alecrim, coentro;
- Sempre que
possível tomar suco de frutas e vegetais com cenoura, beterraba, coentro,
aipo, salsa e gengibre, e chás detox, como gengibre, alcaçuz e canela.
Procure os
profissionais da área da saúde para auxiliá-lo no ganho de saúde e qualidade
de vida!
Artigo
do dr. Newton Nunes, prof. de Educação Física, com mestrado e doutorado, e
supervisor/ colaborador do Programa de Reabilitação Cardiovascular do Instituto
do Coração
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