terça-feira, 12 de agosto de 2014

Exercite-se sem gastar nada



Há pessoas que desperdiçam as energias do organismo e acumulam calorias no corpo por deixar de fazer atividades físicas no dia a dia. As desculpas para não praticar até as atividades físicas mais corriqueiras são muitas. Aliás, sobram desculpas para não praticar quaisquer atividades físicas: falta de tempo por trabalhar ou estudar, preguiça, falta de dinheiro para pagar uma academia e tantas outras.
A consequência da inatividade física, quase sempre, é adquirir problemas de saúde. Se o sedentarismo ou a obesidade estão imperando na vida, é preciso tomar uma atitude para combater os males. O quanto antes, incorpore atividades físicas a seu cotidiano. A sugestão é começar a caminhar e ir pela escada.
São atividades físicas bem simples, que a maioria pode fazer, basta ter a atitude de incorporá-las à rotina diária. As duas não dependem de roupas ou equipamentos, portanto, não dependem de dinheiro. Diariamente, andando, subindo e descendo degraus é possível manter a forma e até emagrecer; aumentar a disposição e até melhorar o condicionamento físico.
Há doenças que são contraídas pela inatividade e outras que se tornam muito graves se a pessoa não praticarem atividade física. Cada vez mais, pesquisas provam que para se ter uma vida saudável é fundamental ter atividade física e se alimentar corretamente. Uma mudança de hábito pode ser significativa para a melhoria da qualidade de vida.
Não é preciso ter dinheiro para praticar caminhada ou optar por usar escadas. Não gastar é formidável. Mas já pensou se der para economizar tempo também? Quase sempre, é mais rápido vencer um congestionamento a pé do que de carro. O tempo que se leva esperando um elevador ou um ônibus, pode ser maior do que ir pela escada ou andar alguns quarteirões. Com razão, os ecologistas afirmam que andar a pé e evitar usar o elevador são atitudes favoráveis ao meio ambiente por não consumirem recursos da natureza, não poluírem o ar etc. Associado à saúde, tudo isto revela a enorme quantidade de benefícios da caminhada e do ir pela escada.
Andar é uma atividade física natural que pode ser feita pela maioria das pessoas. Subir e descer degraus também, desde que não haja limitações físicas ou problemas de saúde e um médico tenha feito restrições. Ir pela escada ou caminhar faz bem para o coração e é bom para controlar o diabetes e combater a obesidade. Além disso, está comprovado que são atividades físicas boas para a saúde e que melhoram a qualidade de vida. A ONU – Organização das Nações Unidas recomenda que se pratique pelo menos 30 minutos de atividade física cinco vezes por semana.
A caminhada é a atividade física mais democrática que existe: qualquer um pode andar, desde que não tenha restrição de mobilidade ou esteja impossibilitado. É uma atividade boa para crianças, jovens e idosos, inclusive para integrar todas as idades. O simples caminhar é tido como uma atividade física.
Dependendo da forma como a caminhada é praticada ela é considerada uma atividade física, um exercício físico ou um esporte. A caminhada do dia a dia é uma atividade física. A caminhada do dia a dia deve ter cerca de três mil passos. Para se ter uma ideia, uma dona de casa ativa, que arruma a casa e sai para fazer compras, caminha cerca de dez mil passos por dia. Com  ritmo e distância adequada, a caminhada pode se transformar em um exercício físico e até chegar a ser uma atividade esportiva. Uma coisa é certa: é muito fácil aderir à caminhada como atividade física. A partir deste início, passar a praticá-la como exercício físico ou atividade esportiva é bastante simples, basta intensificar.
Subir e descer escadas é considerado uma atividade física aeróbica vigorosa e de baixo impacto, com alta demanda energética. A recomendação da ONU para a prática de exercícios físicos vigorosos é de que uma pessoa, com bom condicionamento físico, não pratique mais que 75 minutos por semana, o que daria apenas cerca de 11 minutos por dia. Outra questão importante a se considerar é que quando se pratica uma atividade física vigorosa, a queima de calorias permanece tempos após finalizada cada sessão de exercícios. É sempre bom estar atento para não forçar o corpo e ultrapassar os próprios limites a ponto de vir a ter problemas de saúde por atividade física em excesso.
Subir e descer escadas é bom para a saúde por ser um exercício total para o corpo. As pernas são as primeiras a serem beneficiadas. Com a prática, vão ganhar resistência e força. Subir gasta mais energia do que descer, mas para os ossos e a musculatura, descer é um exercício bem mais vigoroso. Na descida, cada uma das pernas sustenta todo o peso do corpo, alternadamente. O trabalho dos músculos contra a gravidade também é valioso. Subir escadas faz com que os braços fiquem mais fortes. O movimento natural dos membros superiores pode ser ampliado com o estímulo de segurar no corrimão. Além do ganho em massa muscular em braços, pernas e quadris, os músculos ficam mais tonificados. Atividade física aeróbica, subir entre 10 e 20 degraus já resulta em benefícios para todo o sistema cardiovascular.
Por ser mais cansativo, subir escadas é um intenso exercício físico e requer menos tempo de treino para obter resultados semelhantes. Para se ter uma noção, subir escadas 15 minutos por dia é semelhante a correr 30 minutos por dia. Quem ainda não está acostumado pode sentir-se cansado já nos primeiros degraus. A recomendação é ir aos poucos e não forçar demais. Aumente gradativamente a quantidade de degraus. Comece subindo um ou dois andares apenas e tome o elevador até o andar que deseja chegar e, a cada dia, vá aumentando a quantidade de degraus superados. Para subir um andar ou descer dois, utilizar a escada pode ser mais rápido do que esperar o elevador.
(Artigo do cirurgião ortopedista dr. Fabio Ferraz do Amaral Ravaglia)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Dicas para evitar a perda de audição



Existem muitas causas para a perda auditiva. Ela pode ser proveniente de infecções, lesões, ruídos e até mesmo por reações a medicamentos. Pessoas com predisposição genética e o próprio envelhecimento também favorecem o surgimento do problema.
No entanto, em muitos casos, a perda auditiva ocorre por danos gerados por níveis contínuos de exposição ao ruído intenso. Segundo Flávia Carvalho Del Monte, fonoaudióloga da Widex, o sistema auditivo é composto por células ciliadas que conseguem se recompor após uma curta exposição ao barulho. Mas, se isso se der com frequência, existe um grande risco de perda de audição, pois as células não conseguem se recompor.
Profissionais que atuam em áreas com exposição contínua ao ruído intenso, como operadores de máquinas em indústrias, trabalhadores da construção civil, funcionários que atuam nas pistas dos aeroportos e músicos, devem usar sempre protetor auditivo. Usuários de fones de inserção (os que se encaixam dentro do ouvido) devem estar mais atentos ao volume sonoro que os usuários de fones comuns, pois a posição interna aumenta a intensidade do som no canal. Devem se precaver, procurando sempre um volume de som confortável, assim como frequentadores habituais de baladas e shows, que devem evitar ficar próximos às caixas acústicas. Se o som nesses lugares for muito intenso, a recomendação é deixar o ambiente, a fim de evitar sequelas irreversíveis no futuro próximo.
Barulhos repentinos, como os dos fogos de artifício, também podem danificar permanentemente a audição. O melhor tratamento é a prevenção. Para casos em que a pessoa sabe que ficará exposta ao barulho por muito tempo, a indicação é ter sempre à mão protetores auditivos.
Outro fator que pode comprometer a audição são as otites, infecções de ouvido que podem ser causadas por bactérias e vírus que causam inflamações e obstruções. A infecção pode se dar por várias causas, até mesmo por um fone de inserção sujo ou pela entrada de água no canal auditivo. Se não for tratada de forma adequada por um otorrinolaringologista, a otite pode acarretar também na perda auditiva. 
A fonoaudióloga dá algumas dicas para quem deseja observar se está sofrendo de perda auditiva:
1. Você tem dificuldade de acompanhar conversas em locais com muito barulho?
2. Amigos, parentes ou colegas comentam que você fala muito alto?
3. Você pede com muita frequência para que as pessoas repitam o que disseram?
4. Às vezes você não ouve o telefone ou a campainha tocar?
Caso você tenha respondido afirmativamente a uma dessas questões, convém procurar um otorrinolaringologista que o encaminhará para exames, como a audiometria e a imitanciometria.

domingo, 10 de agosto de 2014

Saiba como modelar e definir o rosto



O envelhecimento facial é consequência de inúmeros fatores intrínsecos e extrínsecos que interagem entre si, favorecendo o aparecimento das rugas finas e profundas, hiperpigmentações, diminuição da elasticidade e viço da pele. A perda do volume, causada pela diminuição e reposicionamento da gordura é um dos principais causadores de envelhecimento facial. O rosto adquire um aspecto côncavo e achatado, com rugas e marcas de expressão. Nesse contexto, a Galena, em parceria com o Laboratório Silab, da França, lançou o Pulpactyl®, um ativo de origem natural e totalmente seguro, capaz de promover um lipofilling cosmético.
Pulpactyl® é um ativo dermocosmético, que favorece naturalmente a renovação do tecido adiposo da pele, indicado para:
- Sinais visíveis de envelhecimento decorrentes da diminuição da densidade do tecido adiposo.
- Restauração do contorno facial, ação autopreenchedora pelo estímulo da gordura.
- Preenchimento e suavização de rugas e linhas de expressão, principalmente os “pés de galinha”.
- Ideal para peles com perda de volume abaixo dos olhos, bochecha e queixo.
Os resultados de Pulpactyl® são aparentes após dois meses de uso contínuo. Deve ser aplicado duas vezes ao dia e pode ser utilizado em tratamentos noturno e diurno. Pesquisas e estudos realizados com pessoas comprovam que o Pulpactyl®, além de preencher e diminuir rugas e linhas de expressão, contribui para reverter grandes perdas de volume unindo o benefício do autropreenchimento com o da restauração do volume.
(Fonte: Galena)

sábado, 9 de agosto de 2014

“O Mundo de Ludovico leva música, teatro e circo à Sala São Paulo

Um dos grandes compositores da música ocidental, Ludwig van Beethoven, é a inspiração para o próximo espetáculo da Série Aprendiz de Maestro, realizado pela TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer). No dia 30 de agosto, na Sala São Paulo, as crianças vão conhecer um pouco mais sobre a vida do músico alemão, em espetáculo inédito, “O Mundo do Ludovico”. Música, teatro e circo: vai ser por meio da arte que o público vai ficar mais próximo de Beethoven.
E eles vão descobrir que o compositor não alcançou a fama sozinho. Quem vai explicar isso é o pessoal do Aprendiz de Maestro no espetáculo. Assim como toda princesa de contos de fadas ganha uma Fada Madrinha quando nasce, os artistas também recebem uma ajudinha especial: a das Musas Inspiradoras. São elas as responsáveis por fazer os artistas terem vontade de criar uma nova obra.
A musa do compositor alemão é Elise – que teve o maior trabalho para conseguir seu diploma de Musa Oficial. Elise ajudou Beethoven em um momento muito importante de sua vida: é que o músico mal-humorado ficou surdo e resolveu parar de vez de compor. O problema é que tudo aconteceu quando a Musa estava quase para concluir sua missão. Então, Elise teve que fazer tudo o que estava ao seu alcance para que Beethoven terminasse sua “9° Sinfonia” e criasse uma obra tão poderosa que mudasse de vez o rumo da música universal. Mas como? Elise teve a brilhante ideia de entrar na cabeça do músico numa empolgante aventura maluco-musical.
“O Mundo do Ludovico” tem texto e direção de Paulo Rogério Lopes e conta com atuação de Luciano Chirolli, Ilana Kaplan, artistas circenses do Galpão do Circo, Coro CT Singers e Sinfonieta TUCCA Fortíssima. A direção musical é assinada por João Maurício Galindo e a regência do espetáculo é da maestrina Claudia Feres. Toda a renda do espetáculo vai ser revertida para dar continuidade ao trabalho que a TUCCA faz com crianças e jovens com câncer em Itaquera, Zona Leste de São Paulo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Pé do diabético precisa de cuidados especiais

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Embora os muitos avanços da Medi­cina no diagnóstico e tratamento do dia­bético, ironicamen­te eles continuam sofrendo com as complicações crô­nicas decorrentes dessa doença. Uma delas é a neuropatia periférica, terceira maior complicação crônica do diabetes. É chamada doença dos nervos, cau­sando alterações de sensibilidade (térmica, táctil, pressórica e dolorosa) e, secundariamente, atrofia dos músculos dos pés e das pernas.
Segundo a fisioterapeuta Fátima Borges Silva, os sintomas mais comuns são: dormência, friagem, formigamento e dor. No início ocorre uma hipersensibilidade e, posteriormente, perda ou diminuição da sensibilidade. É nesse momento que podem ocorrer lesões nos pés sem a consciência do paciente.
Vejam esses dados: 7,5% da população brasileira tem diabetes; 10% dos portadores de Diabetes Mellitus desenvolvem lesões nos pés; 12% dos diabéticos internam-se por pro­blemas do pé diabético; 50% das amputações de causa traumática (acidente) são devido a complicações do pé diabético. Diante disso, o melhor tratamento é a prevenção.
Como prevenir
- Controle do diabetes, com visitas perió­dicas ao médico, testes, controle domiciliar e pouco abuso;
- Inspeção dos pés, verificando cortes, micoses, frieiras e outras;
- Usar sapatos confortáveis;
- Meias de algodão, sem costura ou usá-las do avesso;
- Nunca andar descalço;
- Aquecer os pés somente com meias de lã, nunca com bolsa de água quente ou térmica;
- Cortar as unhas sempre retas e, caso não consiga, solicite auxílio. Diabéticos devem procurar um podólogo especialis­ta em pé diabético;
- Verificar dentro dos sapatos antes de calçá-los, pois pode haver objetos es­tranhos ou insetos;
- Nunca retirar cutículas;
- Enxugar bem os dedos dos pés;
- Tratamento com podólogos, principal­mente quando surgir calos, verrugas, olho-de-peixe, unha encravada e outras;
- Realizar fisioterapia. Outro tratamento excelente é a Reflexologia, para evitar e tratar deformidades, atrofias, dores e falta de sensibilidade.
Objetivos do tratamento
Alívio da dor, fortalecimento muscular, alongamento de tendões e músculos, evitar deformidades, melhora da circulação, aumen­tar a amplitude de movimento das articula­ções, melhorar a sensibilidade, entre outros.
A Reflexologia tem inúmeras vantagens, além de tratar os pés. Como essa técnica se utiliza dos princípios da medicina chinesa,  tratar-se ainda o diabetes e outras pa­tologias que o paciente venha a ter, tanto as emocionais quanto físicas. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Controle o volume dos fios rebeldes



O excesso de volume é um problema que aflige grande parte das brasileiras, que lutam para abaixar os fios rebeldes. Tamanho estresse acontece devido à união da genética e do clima tropical úmido – juntos colaboram para que os fios fiquem logo arrepiados e armados, no melhor estilo “juba de leão”. No desespero, as mulheres acabam recorrendo à progressivas e alisamentos, acabando com a identidade capilar.
“Não existe nada mais entediante do que todas as mulheres com cabelos iguais, alisados”, diz o hairstylist Kadu Cesário, do Pierre Louis Coiffeur. Porém, com a estratégia certa é possível lutar contra os fatores naturais e domar a cabeleira, sem ter que recorrer à química. Confira truques infalíveis para deixar os fios comportadinhos.  
Escolha corretamente o xampu e o condicionador
O ideal é procurar um profissional para fazer um diagnóstico do fio do seu cabelo e orientá-la. O produto vai variar se você tem fios finos, grossos, tintura ou algum tipo de química… Existem boas marcas específicas para reduzir o volume, é só adequar ao tipo de cabelo. Evite xampus de reconstrução ou limpeza profunda que ressecam o cabelo (a não ser que seja exigido por algum outro motivo).
O leave-in é indispensável
Opte por produtos para cabelos cacheados e rebeldes.
O corte certo faz toda a diferença
Deve-se tomar cuidado com o grau de cacheado do cabelo na hora de escolher o comprimento. Quanto mais curto, mais rebelde. Muitas camadas também aumentam muito o volume. Se o objetivo é diminuir o volume, o cabelo precisa “pesar”, portanto, deve ser cortado mais  reto e com algumas levezas para dar o movimento. Navalha não é muito indicada, pois pode dar aspecto de cabelo quebrado, principalmente em fios rebeldes. Um repicado dá movimento e leveza sim, mas com moderação, senão aumenta o volume e deixa os fios “eriçados”.  A franja também suaviza o corte e ilumina o rosto, e no caso de cabelos rebeldes o franjão cai muito bem.
O pente que te penteia
Os cabelos grossos ou volumosos precisam de pentes específicos, de preferência de plástico, que deslizam melhor sobre os fios. Os dentes devem ser bem largos e só se devem pentear os cabelos molhados, nunca secos.
Sono da beleza
Os cuidados na hora de dormir são essenciais. Para que o cabelo não acorde “juba”, faça um coque bem leve para não marcar o cabelo antes de deitar. Quando acordar, passe a mão superficialmente molhada ou borrife um pouquinho de água para ajudar a baixar os fios. Também é indicado passar um leave in (pouca quantidade) para ajudar a domar os fios.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mitos e verdades sobre a Hepatite C


A Hepatite C age silenciosamente e os sintomas geralmente se manifestam em seu estágio avançado. No entanto, se diagnosticada precocemente, ela pode ser curada. Para isso é preciso conhecê-la. Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre a Hepatite C.
O que é a Hepatite C?
A Hepatite C é uma doença crônica transmitida pelo vírus HCV que causa a infecção do fígado e pode gerar problemas de saúde no longo prazo como doença hepática crônica, cirrose e câncer do fígado se não for diagnosticada precocemente. A doença pode levar os pacientes à morte.
Quais são os principais sintomas?
Cerca 80% dos pacientes com Hepatite C aguda não têm qualquer tipo de sintoma. No entanto, pessoas com Hepatite C crônica podem desenvolver sintomas não específicos de leves a graves logo depois de serem infectados, tais como:
• Fadiga
• Náuseas
• Perda de apetite
• Dores de cabeça
• Dor abdominal
• Sintomas da gripe
Como é feito o diagnóstico?
Para diagnosticar a doença é preciso que um profissional de saúde solicite alguns exames de sangue como:
• Sorologia HCV – mais frequentemente utilizado para a triagem inicial e contato prévio com o vírus HCV
• RNA HCV – usado para confirmação diagnóstica e acompanhamento terapêutico
• Genótipo HCV – para orientar as decisões referentes ao tipo e duração da terapia
No caso de pacientes com Hepatite C crônica, são necessário outros testes visando a avaliação do grau e estágio da lesão hepática (fibrose ou cirrose):
• A biópsia hepática
• Painéis de marcadores de sangue
• Elastografia transitória
Existe tratamento para a HCV?
Sim. Atualmente o tratamento padrão é à base da aplicação de injeções com interferon e comprimidos (ribavirina, telaprevir e boceprevir sendo que o tempo e uso são determinados pelo genótipo e grau de comprometimento da lesão no fígado. Mas, a partir deste ano, uma série de novos tratamentos e regimes orais está prevista para chegar ao mercado, inaugurando o que alguns estão chamando de “revolução” no tratamento do HCV. Esta nova geração de pesquisas de tratamentos para Hepatite C promete períodos mais curtos de tratamento e menor carga de comprimidos, incluindo a possibilidade de uma combinação de alguns medicamentos em um mesmo comprimido (dose fixa combinada).
Quantas pessoas estão infectadas com a doença no Brasil?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil tem 3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite C.
É verdade que a Hepatite C pode ser curada?
Sim. Dependendo do tipo de vírus, da velocidade do diagnóstico e depois de passar por um tratamento adequado a Hepatite C pode ser extinta do sangue do paciente, chegando à cura da doença em aproximadamente 60% dos casos em média com os tratamentos atuais.
A hepatite C é transmitida via transfusão de sangue?
Verdade. Embora muito difícil em função da enorme quantidade de exames a que os sangues doados atualmente passam, o contato com o sangue contaminado durante uma transfusão de sangue transmite o vírus da Hepatite C.
Hoje não se contrai mais Hepatite C?
Mito. A Hepatite C pode ser transmitida quando uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de uma pessoa infectada com o vírus HCV em atividades como:
• Compartilhamento de agulhas, seringas e outros equipamentos para injetar drogas ou fazer tatuagem
• Uma picada de agulha contaminada em um serviço de saúde
• Transfusões de sangue ou doação de órgãos contaminados
• Compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados, como lâminas de barbear ou ,escovas de dentes e alicates de unha
Hepatite C dá câncer?
Verdade. Se não diagnosticada precocemente e tratada, a Hepatite C pode gerar lesão hepática até se transformar em um câncer de fígado, levando o paciente à morte.
A Hepatite C mata mais do que a AIDS?
Verdade. Nos Estados Unidos uma pesquisa revelou que mais pessoas morrem por causa da Hepatite C do que Aids. Segundo o levantamento, entre os anos de 1999 e 2007 e encontraram 15,1 mil mortes por conta da doença, contra 12,7 mil causadas pelo HIV.
A maioria dos infectados tem mais de 45 anos?
Verdade. Até o ano de 1992 não existiam testes para verificar a existência do vírus HCV em sangue de doadores. Toda pessoa que recebeu transfusão de hemoderivados antes de 1993 deve ser testada para avaliar se foi contaminada. Além disso, o controle de materiais usados nos consultórios odontológicos, estúdios de tatuagem e piercing ou mesmo em manicures era muito precário se comparado aos padrões atuais. Sendo assim, toda pessoa exposta a uma situação de risco deve ser testada para avaliar se houve contato com o vírus HCV.
(Fontes: Bristol-Myers Squibb, Hepatitis, CDC. Hepatitis C Information for the Public. Overview. http://www.cdc.gov/hepatitis/C/cFAQ.htm#overview, World Health Organization. Hepatitis C. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs164/en/ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite viral C e coinfecções / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 144 p. : il. – (Serie A. Normas e Manuais Técnicos)