sábado, 26 de julho de 2014

Exercícios físicos x artrite reumatoide



Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais do que aquelas que são sedentárias. “E isso é especialmente verdade para as pessoas com artrite, apesar de a doença ser apontada como a causa mais comum para a inatividade e a ausência de atividades recreativas”, diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.
O sedentarismo, além de agravar os problemas relacionados com a artrite, pode resultar em uma série de outros riscos à saúde, incluindo o diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. Para as pessoas com artrite, o exercício é parte importante do tratamento, uma vez que, juntamente com a manutenção do peso saudável, a prática pode ajudar a aliviar as dores da doença reumática. Não é necessário treinar como um triatleta para experimentar os benefícios. Iniciar os exercícios lentamente, com intensidade reduzida, permitirá que o paciente adote com mais facilidade um plano de exercícios bem sucedido, que beneficiará a sua artrite e a sua saúde geral.
Cada tipo de exercício tem um efeito positivo na redução da dor associada à artrite e às outras doenças reumáticas. Conheça alguns benefícios:
Mais flexibilidade: os exercícios ajudam a manter ou a melhorar a flexibilidade das articulações e dos músculos adjacentes afetados pela doença. Os benefícios incluem melhor postura, redução do risco de lesões e melhora da função. Exercícios de flexibilidade devem ser realizados de cinco a dez vezes por dia, enquanto os exercícios de alongamento devem ser feitos, pelo menos, três dias por semana;
Reforço da musculatura: os exercícios de fortalecimento são projetados para trabalhar os músculos, que ajudam a reduzir a perda óssea relacionada à inatividade. Um conjunto de exercícios para os principais grupos musculares é recomendável pelo menos duas a três vezes por semana;
Melhora da capacidade aeróbica: o exercício aeróbico fortalece o coração e o pulmão, e ajuda a controlar peso, melhorar humor, sono e saúde em geral. Formas seguras de realizar exercícios aeróbicos: caminhada, dança aeróbica, hidroginástica, ciclismo ou exercícios em equipamentos como bicicletas ergométricas e esteiras. Recomendação para atividade aeróbica: 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana, de preferência, distribuídos por vários dias na semana;
Consciência corporal: exercícios de consciência corporal abrangem atividades para melhorar a postura, o equilíbrio, o senso de posição articular, a coordenação e o relaxamento. Tai chi e ioga são exemplos de exercícios que incorporam elementos da consciência corporal e podem ser muito úteis para pacientes artríticos.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Saiba como escolher seus óculos de grau



Para você, que precisa usar óculos de grau, sempre existe um di­lema: que ar­mação e len­tes escolher? A dúvida é co­mum, e com razão – cada tipo de pro­blema de vi­são, cada formato de rosto e até a cor da pele pedem um modelo diferente. E, nessa hora, o especialista óptico é fundamental, pois vai ajudá-lo na escolha adequada.
As arma­ções ajudam a compor o estilo das pes­soas, e, para tanto, existem as clássicas, esportivas, coloridas, invisíveis, de metal e de acetato – tem para todos os gostos e estilos de vida. E, dizem eles, não se deve esquecer o conforto: as armações não devem pressionar a base do nariz e as has­tes não devem apertar atrás das orelhas.
Quanto ao formato do rosto, os espe­cialistas expli­cam que rosto oval fica bem com qualquer tipo de arma­ção; rostos quadrados pe­dem aros com cantos retangulares ou ovais; rosto redondo deve evitar armações redondas ou muito qua­dradas, e para quem t em rosto triangu­lar, armações redondas e estreitas caem bem. E sempre é bom lembrar que as armações não devem encobrir as sobrancelhas.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Dicas para cuidar da pele no inverno



O friozinho do inverno pede cuidados especiais para a pele. Quem ainda não se previne deve saber que as rachaduras, as descamações e as coceiras tão comuns nesse período podem ser evitadas. As dicas de proteção são da dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Márcia Grieco, que diz que o uso de hidratantes pós-banho no corpo todo deve ser reforçado em áreas mais secas como cotovelos, joelhos e pernas.
Segundo a médica, durante o inverno é muito comum o abuso em banhos muito longos e quentes, além do uso generoso de sabonetes e esponjas, em várias passadas pelo corpo. Embora relaxante, a prática pode provocar uma diminuição da barreira lipídica (camada de gordura que envolve e protege a pele e seus anexos – pelos, cabelos, unhas e glândulas). Percebemos então ressecamento, descamações e aspereza geral da pele ou, em pequenos focos, às vezes, com muita coceira. É o que chamamos de xerose e eczemas, principalmente em dorso, braços e pernas.
As baixas temperaturas, em contraste com os ambientes aquecidos e com a diminuição da umidade do ar, agravam esse quadro. No entanto, o inverno também pode representar uma época ideal para realizar tratamentos estéticos e rejuvenescedores, pois a exposição ao sol é menor e em áreas menos expostas. Logo, podemos lançar mão do uso de ácidos (retinóico, glicólico e outros), na forma de cremes noturno e também na aplicação de peelings no consultório.
Confira outras dicas:
  • Evite banhos muito quentes e demorados (um ou, no máximo, dois ao dia);
  • Não use buchas, esponjas e esfoliantes;
  • Cuidado com o excesso de sabonete. Dê preferência aos brancos com Ph neutro e ensaboe somente face, axilas, virilha e pés;
  • Prefira sempre tecidos naturais em contato com a pele;
  • Use hidratantes pós-banho no corpo todo, com reforço em áreas mais secas como cotovelos, joelhos e pernas. As substâncias mais usadas são à base de ureia, ceramidas, alfa e alfahidroxiácidos que devolvem a camada de proteção à pele e aos seus anexos – pelos, cabelos, unhas e glândulas;
  • Hidrate-se também por via oral. É indicado de um a dois litros de água por dia;
  • Não dispense o uso do filtro solar FPS 30. Mesmo no inverno, os raios UVA/UVB continuam atingindo o corpo e podem levar ao fotoenvelhecimento e câncer de pele.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Você sabe o que é embolia pulmonar?


A embolia pulmonar é causada quando um coágulo se desprende de algum vaso sanguíneo e obstrui a artéria pulmonar. Normalmente, esse coágulo (também conhecido como trombo ou êmbolo) se solta de vasos dos membros inferiores. A gravidade da TEP, sigla de tromboembolia pulmonar, varia de acordo com o tamanho do coágulo.
Segundo a dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, há casos menos graves em que não há repercussão hemodinâmica, ou seja, na circulação sanguínea. Porém, os casos mais graves de TEP, com formação de trombos muito grandes, podem causar parada cardíaca e levar a pessoa a óbito antes mesmo que ela chegue ao hospital.
Os sintomas mais frequentes da embolia pulmonar são:
Dor torácica: é uma dor no peito, mas diferente da dor do infarto. O paciente sente dor quando respira, como se houvesse uma fisgada no pulmão.
Falta de ar: dependendo da extensão da TEP, o indivíduo sente muita falta de ar.
Mal-estar: o paciente pode ter um mal-estar muito grande, com queda de pressão abrupta.
Taquicardia: na maioria dos casos, o coração dispara subitamente. No caso de um coágulo muito extenso, há uma sobrecarga do ventrículo direito, que vai á falência, causando a parada cardíaca. Por este motivo, ocorre o óbito.
Segundo a médica, um indivíduo com este quadro deve ser levado imediatamente para o hospital. O paciente que chega com estes sintomas deve ficar internado em terapia intensiva (UTI). Em geral, o tratamento é feito com anticoagulantes.
Doenças que aumentam a viscosidade do sangue são fatores de risco para a embolia pulmonar. Fumantes, pacientes de câncer, mulheres que tomam anticoncepcionais, pessoas com mobilidade reduzida nas pernas ou que sofreram grandes traumas, fraturas ou que ficaram acamadas têm maiores chances de desenvolver TEP. Voos prolongados, que dificultam a mobilidade, também podem levar à trombose.
Quanto mais fatores associados, maior a possibilidade de a pessoa sofrer uma embolia. Uma mulher, por exemplo, que usa anticoncepcional, fuma e pega um voo longo têm maior probabilidade de desenvolver tromboembolismo.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Você conhece a Terapia Cognitivo Comportamental?


Em nossas vidas temos diversas atividades do cotidiano para desempenhar; mas no entanto, o que faz uma mesma tarefa ser muito fácil para uma pessoa, mas extremamente difícil e dolorosa para outra?
Isso acontece porque cada pessoa percebe o mundo e as situações de formas diferentes e atribui significados diversificados a um mesmo estímulo. Por exemplo, quando encontramos com um amigo na rua e ele não nos cumprimenta, surge em nossa mente pensamentos automáticos como “nossa, ele deve estar com muita pressa!”. Ou: “Como ele mudou, está se achando, não quero mais falar com ele!”. Na primeira situação, a interpretação não suscita nenhuma reação orgânica ou emocional de desconforto, já na segunda hipótese o pensamento pode provocar o sentimento de raiva. Dessa maneira é possível constatar que uma única situação causa percepções distintas e, consequentemente, comportamentos também.
De acordo com a psicóloga Juliana Maximila de Paula Bueno, a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é o processo terapêutico direcionado pela Teoria Cognitivo Comportamental, que tem por objetivo identificar como o indivíduo percebe a si e o mundo. A percepção está relacionada à forma como avalio as situações ao meu redor e qual significado atribuído a elas. Acredita-se que o sofrimento das pessoas tenha origem nas possíveis distorções feitas nessas avaliações.
Essa teoria concebe que a cognição (pensamentos) tem um impacto significativo sobre os sentimentos, comportamentos e reações fisiológicas, isto é, a forma como pensamos está diretamente relacionada com o que nós sentimos e como nos comportamos frente a um evento. Assim, o psicólogo ajudará na identificação de pensamentos e possíveis distorções cognitivas, para então fazer um plano de tratamento adequado a fim de minimizar os sintomas físicos, comportamentais e emocionais.
A TCC proporciona também ao paciente o autoconhecimento, uma vez que ele passa a conhecer e tornar consciente seus pensamentos e entende a causa de seus comportamentos e sentimentos. Aprender sobre quem somos e como agimos é o primeiro passo para aceitar as nossas dificuldades e a partir de então poder escolher estratégias reais para enfrentá-las. Por fim, a TCC visa desenvolver formas realistas de percepção de si e do mundo, promovendo assim uma melhor qualidade de vida ao paciente.

domingo, 20 de julho de 2014

Trate a dor crônica com Microfisioterapia



Muitas pessoas tendem a ignorar alguma dor que sentem, não dando a ela a devida importância. É preciso lembrar sempre que dor é um aviso do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. É, portanto, um importante mecanismo de defesa e de preservação da nossa vida e deve ser devidamente valorizada e interpretada, para que se possa eliminar a causa que a originou.
A dor crônica é debilitante e apresenta consequências nefastas para a condição física, psicológica e o comportamento. Segundo a fisioterapeuta Kellen C. Z. de Losso Ganzerla, seus portadores desenvolvem depressão, deficiências psicomotoras, lembranças e sensações de perda, que muitas vezes guardam pouca relação com o quadro doloroso.
Quase sempre é possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre algum distúrbio e a dor dele resultante. Nesses casos, devemos procurar eliminar a causa inicial, porque a dor, que é mera consequência, desaparecerá “automaticamente”.
Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Esse componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao estresse da dor.
Dores crônicas costumam ter ainda mais envolvimento emocional que as dores agudas e as reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se entregam, resignadas, e se habituam com a previsão de senti-la pelo resto de suas vidas. Outras encaram a dor, procuram ajuda, combatem, e muitas vezes a vencem, ou pelo menos a minimizam a ponto de levarem uma vida bastante normal e emocionalmente equilibrada.
A Microfisioterapia desativa nas células a memória de traumas que podem gerar disfunções no organismo. É uma técnica de tratamento que identifica a causa primária de uma doença ou sintoma e estimula a autocura, sendo, portanto, uma forte aliada no tratamento contra as dores crônicas.

sábado, 19 de julho de 2014

Hidrate bem a sua pele!



A falta de hidratação natural deixa a pele seca e menos resistente às agressões dos fatores ambientais. Isso se deve a alteração no manto hidrolipídico – localizado na região mais superficial da pele, composto por proteínas, substâncias hidrossolúveis e lipídeos – e deixa a pele com uma aparência opaca, áspera, com textura fina e sensível. O ressecamento também contribui para o envelhecimento precoce, aparecimento de vermelhidão e coceira. E a época em que mais ocorre a queixa de pele seca é no inverno, pois, no frio, as glândulas sebáceas e sudoríparas ficam menos produtivas, o que causa a falta de lubrificação natural da pele.
Segundo a dermatologista Daniela Schmidt Pimentel (CRM-SP 112.165), no inverno, o clima fica mais seco, os banhos ficam mais quentes e as pessoas bebem menos água. Além do ressecamento, a o frio pode causar reações à pele se ela não receber uma hidratação correta. A dermatite atópica (manchas ásperas na pele) e as indesejáveis coceiras, também denominadas de prurido, são algumas das reações mais comuns neste período de baixa temperatura.
Cada pele uma hidratação 
O processo de hidratação dependerá das características da pele de cada indivíduo, independentemente da idade ou do sexo. O mais importante é avaliar as necessidades individuais de cada um e os antecedentes pessoais e/ou familiares, como os antecedentes alérgicos, já que as pessoas acometidas de bronquite, rinite e asma tendem a ter a pele mais ressecada ou sensível. 
De acordo com a dermatologista, a hidratação deve ser individualizada para cada região do corpo, conforme a necessidade de cada paciente.  Como cada pele tem uma peculiaridade não existe um ativo mais indicado para cada uma, mas sim a base mais adequada. As diferenças ficam por conta dos veículos e da adição de ativos com outra ação que não a hidratação. Por isso, é fundamental conhecer não apenas as especificidades de cada tipo de pele, mas também os processos de hidratação, para deixar a pele bonita e saudável, mesmo nos dias mais frios.O número de vezes que o hidratante será usado dependerá da indicação. Caso o paciente possua uma pele extremamente ressecada, como por exemplo quem sofre com dermatites atópica, a orientação é que a hidratação seja realiza de duas a três vezes ao dia.
No caso de adolescentes que têm problemas de acne existem hidratantes específicos para peles oleosas e acneicas. Os sabonetes para acne e alguns produtos utilizados para o tratamento deste problema, como retinoides tópicos e o peróxido de benzoila podem ressecar a pele, e na época do inverno isso pode ser ainda mais evidente. Para estes pacientes é importante ter um hidratante prescrito pelo dermatologista para que possa ser usado durante o tratamento.