Os
possíveis benefícios do tratamento de ronco e apneia claramente superam os
riscos que a doença oferece. Podemos citar algumas doenças que podem
acompanhar o paciente que sofre de ronco e apneia, como: Diabetes do tipo II,
Hipertensão Arterial Sistêmica, Hipercolesterolemia, Infarto, AVC, dentre
outras.
Segundo a
cirurgiã-dentista Denise F. Barbosa, o diagnóstico de ronco e apneia deve ser
feito por um médico atualizado em Distúrbios do Sono, para evitar erros de
interpretação que podem ter implicações graves para o paciente.
O
tratamento deve ser indicado pelo médico, conforme preconiza a Academia Americana
de Medicina do Sono (AAMS). Entre os aparelhos para tratamento de ronco e
apneia existe a terapia com o CPAP (Pressão Positiva Continua de Ar) e com o
Aparelho Oral.
“Muitos
pacientes experimentam os efeitos secundários causados pelo uso do CPAP, que
podem levá-los a interromper ou desistir do tratamento”, diz a profissional. “Os
efeitos secundários que causam o Aparelho Oral são menos comuns, mas também
existem. Ambos os efeitos secundários, tanto do CPAP como do Aparelho Oral
devem ser comunicados ao profissional responsável pelo tratamento, que saberá
contorná-los da melhor maneira.”
Se a
opção pelo paciente for o Aparelho Oral, estudos evidenciam que ele reduz a
frequência e intensidade do ronco, melhoram os índices de oxigenação,
reduzem os índices de apneia/hipopneia e de despertares, melhora a qualidade
do sono, tanto para pacientes que roncam e sofrem de apneia quanto para seus
parceiros de cama, a qualidade de vida aumenta, entre outros benefícios.
Como
parâmetro de orientação, a AAMS sugere que a terapia de ronco e apneia com
Aparelho Oral seja indicada pelo médico do Sono para um cirurgião-dentista
qualificado em Odontologia do Sono.