As mamas das mulheres mudam com o
tempo em função de gravidez, amamentação, oscilações de peso, envelhecimento
e hereditariedade. A mastopexia é a cirurgia para o levantamento (lifting)
das mamas com reposicionamento das aréolas e remodelagem do tecido mamário.
Segundo o
cirurgião plástico Antonio Celso Barbosa (CRM 36.320), a cirurgia corrige o
posicionamento das mamas sem alteração significativa do seu volume, sendo ideal
para as pacientes que apresentam mamas “caídas” com posicionamento dos
mamilos abaixo da linha média dos braços, ou seja, mamas alongadas ou
pendentes.
“Durante a
consulta deverão ser discutidas as expectativas da paciente, suas condições
médicas, uso atual de medicamentos e histórico familiar de câncer de mama”,
explica o médico.
A paciente
deverá se preparar para a cirurgia realizando exames laboratoriais e avaliação
cardiológica pré-operatória. As condições ginecológicas das mamas também deverão
ser avaliadas previamente à cirurgia por meio de mamografia e/ou ultrassom das
mamas. As pacientes fumantes deverão parar de fumar bem antes da cirurgia e evitar
tomar aspirina, anti-inflamatórios e medicações naturais que possam aumentar o
sangramento.
“Essa cirurgia
não interfere na gravidez, mas se ela ocorrer, a paciente perderá os resultados
da mastopexia”, ressalta o cirurgião plástico, que explica que as condições de
cicatrização e os riscos operatórios devem ser discutidos e aceitos pela
paciente. O procedimento sempre deve ser realizado em local seguro e confortável
para o médico e paciente.
As
recomendações médicas no pós-operatório são fundamentais para o sucesso da
cirurgia. As incisões cirúrgicas não devem ser submetidas à força excessiva e
nem deve haver exposição ao sol por um período de 60 dias.
O resultado
cirúrgico aparecerá ao longo dos meses com a forma e a posição das mamas mais
agradáveis. As cicatrizes são permanentes, mas, na maioria das vezes, melhoram
com o tempo. Os resultados permanecerão por muito tempo se a paciente mantiver
o peso e um estilo de vida saudável.
Segundo o
especialista, a cirurgia geralmente não afeta a função de amamentação. No
entanto, se a paciente estiver planejando engravidar, deverá conversar com os
seus médicos, pois as mudanças durante a gravidez podem minimizar os
resultados cirúrgicos.