A obesidade infantil vem
aumentando de forma evidente e preocupante nos últimos anos. As duas razões
consideradas mais importantes são o maior consumo de alimentos ricos em
carboidratos e gorduras e o sedentarismo. A prevalência da obesidade vem se
tornando cada vez maior, em torno de dez vezes acima do total permitido pelas
organizações de saúde pública. Esses fatos podem ser justificados pelos hábitos
alimentares inadequados, perfil socioeconômico diferenciado, tipos de refeição
realizados nos lanches escolares e pela influência da mídia.
Sabendo
disso, muitas academias criaram espaços e programas de condicionamento voltado
a esse público. As aulas têm por objetivo fazer com que as crianças pratiquem
atividade física com prazer e interesse, para que isso se torne um hábito
diário que levará consigo para sempre.
Os
programas, no geral, são elaborados de forma a abranger todos os estilos de
exercícios: trabalha-se com as crianças na piscina (natação, hidroginástica,
jogos), na sala de musculação (exercícios controlados para o aumento da massa
magra), jogos lúdicos usando os mais variados esportes, caminhadas ao ar livre
e exercícios de habilidade motora (equilíbrio, destreza, velocidade,
resistência) e exercícios de atletismo (corridas, saltos, arremessos). Desta
maneira, a atividade nunca se tornará uma tarefa repetitiva e desestimulante.
Muitas
academias contam, ainda, com o trabalho de uma nutricionista, que atua
diretamente na dieta desta criança. Ela elabora refeições balanceadas, mais
saudáveis e, seguindo as necessidades fisiológicas de cada aluno, de maneira
adequada e funcional para a perda e manutenção do peso. Esse trabalho tem se
mostrado bastante eficiente e prazeroso, pois sabe-se que a imposição de
regimes rígidos ou pré-estabelecidos de forma generalizada são contraindicados
pela sua ineficiência, devido à dificuldade de adesão ou por gerar maior
angústia nessas crianças que têm a alimentação como forma de compensação
emocional.