A bulimia nervosa é um transtorno mental que se
caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num
curto espaço de tempo, seguidos por uma preocupação exagerada sobre o controle
do peso corporal, levando a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas
para sua saúde, como provocar vômito após se alimentar. A bulimia nervosa
acomete preferentemente mulheres jovens, num índice talvez maior que a
anorexia.
As causas da doença são as mais variadas, desde genéticas até psicológicas, sendo que as pessoas com tendência à bulimia geralmente demonstram um comportamento especial que pode ser detectado desde cedo: comer compulsivamente em forma de ataques de fome e às escondidas, em curto intervalo de tempo (2 horas); preocupação constante em torno da comida e do peso; condutas inapropriadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso (uso de fórmulas e remédios, laxantes, diuréticos e vômitos autoprovocados); manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado; erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes (ácido estomacal); mudanças no estado emocional, (depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio por si mesma).
O desenvolvimento dessa doença também pode se dar a partir de uma alteração psicológica devido a uma situação estressante, como a perda de um ente querido, insucesso na vida profissional ou estudantil, rompimento conjugal, adaptação profissional ruim, mudança de cidade ou de local de trabalho, relacionamento complicado com a mãe, e outros.
A bulimia parece ser mais prevalente em países ocidentais e é claramente mais frequente entre mulheres jovens, especialmente aquelas pertencentes às camadas sociais mais elevadas destas sociedades, o que fortalece sua conexão com fatores socioculturais. Alguns pesquisadores entendem os Transtornos Alimentares como síndromes ligadas à cultura. De acordo com esta concepção, a pressão cultural para emagrecer é considerada um elemento fundamental da origem desses transtornos, os quais, juntamente com fatores biológicos, psicológicos e familiares acabam gerando uma preocupação excessiva com o corpo, um medo anormal de engordar e uma ansiedade marcantemente acompanhada de alterações do esquema corporal.
As causas da doença são as mais variadas, desde genéticas até psicológicas, sendo que as pessoas com tendência à bulimia geralmente demonstram um comportamento especial que pode ser detectado desde cedo: comer compulsivamente em forma de ataques de fome e às escondidas, em curto intervalo de tempo (2 horas); preocupação constante em torno da comida e do peso; condutas inapropriadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso (uso de fórmulas e remédios, laxantes, diuréticos e vômitos autoprovocados); manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado; erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes (ácido estomacal); mudanças no estado emocional, (depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio por si mesma).
O desenvolvimento dessa doença também pode se dar a partir de uma alteração psicológica devido a uma situação estressante, como a perda de um ente querido, insucesso na vida profissional ou estudantil, rompimento conjugal, adaptação profissional ruim, mudança de cidade ou de local de trabalho, relacionamento complicado com a mãe, e outros.
A bulimia parece ser mais prevalente em países ocidentais e é claramente mais frequente entre mulheres jovens, especialmente aquelas pertencentes às camadas sociais mais elevadas destas sociedades, o que fortalece sua conexão com fatores socioculturais. Alguns pesquisadores entendem os Transtornos Alimentares como síndromes ligadas à cultura. De acordo com esta concepção, a pressão cultural para emagrecer é considerada um elemento fundamental da origem desses transtornos, os quais, juntamente com fatores biológicos, psicológicos e familiares acabam gerando uma preocupação excessiva com o corpo, um medo anormal de engordar e uma ansiedade marcantemente acompanhada de alterações do esquema corporal.
Tratamento
A primeira dificuldade do tratamento é convencer a pessoa bulímica de que ela precisa de ajuda. Geralmente essas pacientes não têm consciência da gravidade do caso, e a ideia de ganhar peso lhes causa horror. A família deve tentar compreender a situação e fazer com que o ambiente se torne agradável à paciente, ao invés de simplesmente obrigá-la a comer e não provocar vômito.
Os primeiros passos para a cura podem ser dados por um médico generalista ou um pediatra, acompanhado por um psicólogo que tentará modificar as ideias da paciente sobre seu corpo e alimentação. O médico deverá encorajar hábitos alimentares normais e metas para ganho de peso, sem que este seja o único foco do tratamento. Na sequência, um psiquiatra que entenda do assunto, aliado a um nutricionista são de grande valia. Se uma internação se tornar necessária (não hesite, interne), é feita uma dieta hipercalórica, correção de alterações metabólicas e utilização de antidepressivos, geralmente que tenham como efeito colateral o estímulo do apetite.
Algumas pessoas recuperam-se completamente após um único
episódio, mas na maioria dos casos as recaídas são frequentes e um
acompanhamento psicológico contínuo faz-se necessário. Após o restabelecimento
do peso ideal, a paciente deverá manter uma alimentação saudável e equilibrada,
ingerindo um mínimo de 1200 calorias por dia, distribuídas entre carboidratos,
proteínas, frutas e legumes.
(Artigo do psicólogo José Antonio de Oliveira - CRP 06/55.774-5)