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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Exercicios fisicos diminuem em até 70% os sintomas da asma

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma. A doença é considerada um distúrbio pulmonar crônico, que pode ser caracterizada por meio de três aspectos: obstrução das vias respiratórias; inflamação das vias respiratórias e hiper-reatividade das vias respiratórias a vários estímulos (alérgenos, farmacológico e imunológico, químico, virais, ambientais, genéticos e exercícios).
Segundo a médica especialista em alergologia e pneumologia, dra. Lelia Josuá, o exercício físico pode ser usado como tratamento para a asma, principalmente os de meio aquático como a natação e a canoagem. “Mesmo o exercício sendo indicado para o tratamento da doença, alguns pacientes se restringem à prática devido ao desconforto na ocorrência dos sintomas característicos da asma, desestimulando a continuidade da prática da atividade física”, explica.
Porém, para que o asmático pratique esportes, é fundamental que o paciente esteja sob tratamento médico e seja realizada prova de função respiratória com resultados satisfatórios e parâmetros ventilatórios que suportem a realização de exercícios. Entretanto, alguns pacientes apresentam um tipo de asma chamada Asma Induzida por Exercício (AIE), podendo ser identificados pela tosse, chiado e falta de ar após o exercício vigoroso, devido à obstrução transitória que ocorre nas vias aéreas. Dentre as atividades que mais desencadeiam a AIE estão a corrida e o ciclismo.
“O exercício físico melhora a condição física do asmático permitindo-lhe suportar com mais calma os agravos da saúde, pois aumenta a sua resistência fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas”, ressalta a médica.
A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cuidado com a asma!



A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que aproximadamente 300 milhões de pessoas sofrem de asma. Já no Brasil, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) registram que 10% da população possuem a doença, que também é a terceira principal causa de internação hospitalar. Durante as baixas temperaturas de inverno, os sintomas tendem a se manifestar com mais intensidade.
A asma consiste no estreitamento de canais de ar dos pulmões, os chamados brônquios, o que dificulta a respiração, causando tosse seca, chiado e sensação de aperto no peito. É uma doença que pode surgir desde a infância e que não tem cura, mas possui tratamento que, na maioria dos casos, permite vida normal, evitando as crises e gravidades.
O pneumologista Mauro Kreibich explica que a asma pode ser classificada em quatro categorias, conforme sintomas e agravamentos: grau 1, quando os sintomas são leves e ocorrem apenas em dois dias por semana ou em duas noites por mês; grau 2, quando os sintomas são leves, mas persistentes, e se manifestam mais de duas vezes na semana; grau 3, quando os sintomas são persistentes, mas moderados, e ocorrem uma vez por dia e até mais de uma noite na semana; grau 4, quando os sintomas são graves e persistentes, e acontecem várias vezes ao dia e à noite. O tratamento depende do grau de cada paciente.
As características genéticas e ocorrências familiares variam de caso para caso, assim como os sintomas podem ser mais fortes ou mais leves em diferentes indivíduos. Entretanto, em mais de 50% das situações os agentes que se manifestam no ar, como poeira e mofo, assim como as doenças infecciosas, como resfriados e gripes, são os principais inimigos dos asmáticos.
É preciso estar atento aos sintomas e agravamentos, além de dobrar os cuidados durante o inverno, já que estes agentes aéreos e doenças infecciosas se manifestam facilmente nos ambientes fechados e podem piorar os quadros de asma. As mudanças de temperatura e outros elementos aerodispersíveis (pós, poeiras, gases e produtos químicos) são outros fatores que geram preocupação para quem sofre de asma, pelo fato das vias respiratórias mais sensíveis.
Cuidados
Para evitar que as crises de asma se desenvolvam neste período de baixas temperaturas é importante realizar algumas medidas de prevenção. Confira as dicas do médico:
- Mantenha a casa limpa, livre de sujeiras e poeiras, e as janelas abertas, para que os cômodos tenham ventilação adequada;
- Use panos úmidos para limpeza do pó domiciliar, evitando que a poeira seja dispersa no ambiente;
- Utilize capas especificas (com filtro H.E.P.A) para cobertores, travesseiros e  colchões;
- Exponha as roupas ao calor (ferro elétrico, máquina de secar ou sol), para diminuir a propagação de ácaros (principal alérgeno respiratório);
- Se a umidade do ambiente permanecer alta com as medidas habituais, avalie a possibilidade de utilizar os desumidificadores;
- Evite ambientes poluídos por qualquer pó, poeira, gases ou produto químico. O tabagismo ativo ou passivo também deve ser evitado;
- Discuta com o seu médico a medicação de manutenção e de resgate, além das ações preventivas.
- As vacinações (antigripal e bacteriana) beneficiam em muito a prevenção das infecções respiratórias, frequentemente responsáveis pelo desencadeamento das crises respiratórias.