Para evitar problemas durante o período, a especialista recomenda preparar-se para dormir no horário de costume e evitar o consumo de bebidas que tirem o sono, como café, refrigerante e alguns tipos de chá que contêm cafeína.
De acordo com a médica, o estilo de vida também influência nesse desconforto do organismo. Pessoas que têm uma vida mais regrada em relação aos horários de alimentação e sono tendem a ser mais afetadas.
“Se a pessoa costuma acordar muito cedo para trabalhar, a mudança é mais perceptível. No fim do horário de verão, a tendência é dormir mais tarde, enquanto o relógio biológico está ‘programado’ para acordar mais cedo. Isso prejudica o rendimento”, explica.
Mas, para quem tem mais flexibilidade na rotina, a médica recomenda acordar 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.
Engana-se quem pensa que os efeitos são os mesmos de um
“jetlag”, famosa fadiga de viagem ocasionada por mudanças no fuso. “No horário
de verão, as mudanças nesse ritmo são mais suaves e não causam tantas
consequências para a maioria das pessoas. Já no ‘jetlag’, temos uma condição
menos fisiológica, que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano
(período de aproximadamente 24 horas), mais intenso em viagens longas em que há
grandes mudanças de fuso horário.”
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