Muitos
pais e mães – principalmente os de primeira viagem - têm grande preocupação em
deixar os filhos em contato com objetos e brinquedos que estejam no chão, tudo
para evitar possíveis doenças causadas pelas bactérias “invisíveis” (aquelas
que não sabemos ao certo de onde e quando vêm). Mas será que é somente no chão
que está o perigo?
Existem
outros objetos que podem ser a “porta de entrada” para levar bactérias aos
bebês: as mamadeiras e chupetas. As sujidades que se acumulam, o transporte e
até o manuseio desses utensílios podem concentrar bactérias causadoras de
diversas doenças, como as gastroenterites, que provocam vômitos e diarreia e,
em alguns casos, podem até levar ao óbito.
E
como evitar que os lactários dos bebês se tornem o lugar preferido das
bactérias? Algumas mães deixam os objetos em água fervente a fim de
esterilizá-los, mas ao contrário do que imaginam, esse é um procedimento
inseguro. Os recipientes plásticos em temperatura elevada liberam substâncias
cancerígenas, portanto, é um método muito perigoso. Para desinfectar
mamadeiras, bicos, chupetas e até máscaras de inalação, existem recursos mais adequados
como o uso de bactericidas sem enxágue, que são facilmente encontrados em
farmácias e supermercados.
O
importante é que o produto adquirido tenha eficácia comprovada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois dessa forma, fica assegurada
a esterilização dos lactários, garantindo que fiquem 100% livres de
diferentes tipos de bactérias. É indicada a utilização de bactericidas que ajam
também na desinfecção de legumes, frutas, verduras e água, ampliando a proteção
não só dos bebês, mas da família inteira.
(Artigo da farmacêutica Adriana Coppola Faria)
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