quarta-feira, 18 de junho de 2014

Conheça os tratamentos para cuidar das mãos



Rosto e corpo bem cuidados, mas e as mãos? Geralmente esquecidas, se não forem bem cuidadas, podem envelhecer ainda mais rápido do que o resto, devido à constante exposição ao sol, vento ou frio.
O envelhecimento natural combinado com esses fatores contribui para que a pele da mão se torne flácida, desidratada, perca elasticidade e fique com veias, saliências ósseas e tendões muito nítidos. Além disso, é comum o aparecimento de manchas escuras, as manchas senis.
Assim, quem já passou dos 45 anos e não está satisfeito com o aspecto estético das mãos, pode encontrar nas clínicas estéticas uma solução para esse caso. Segundo o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, o hand lifting, ou plásticas das mãos, é um tratamento estético feito para amenizar o aspecto causado pelo envelhecimento nas mãos. A técnica consiste em retirar o excesso de tecido que leva à flacidez. Esse é um procedimento relativamente rápido, não exige hospitalização e pode ser realizado com anestesia local.
Outra opção é a lipoenxertia, ou enxerto de gordura. Nesse procedimento, o especialista retira uma pequena quantia de gordura de outro local do corpo para que este seja reinserido nas mãos, o que resulta em uma mão com a aparência mais jovem. Outro tratamento é o peeling químico, que pode ser feito com o auxílio do ácido glicólico, solução de Jessner, ácido tricloroacético entre outras. Segundo o médico, esses ácidos são úteis na remoção das manchas senis e na melhora da textura da pele.
Independentemente do procedimento escolhido, o pós-operatório de todos é parecido, envolvendo os mesmos cuidados: evitar sol, vento e frio na região, assim como repousar as mãos o máximo possível. E, caso surjam dores na região, elas são facilmente controladas com medicamentos.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Previna-se da gripe!



O inverno está chegando e traz junto com ele uma série de doenças, que, geralmente, aumentam a sinfonia de espirros e podem trazer complicações bem mais graves. O melhor é tentar se manter o mais longe delas, tomando medidas simples para combatê-las antes que se instalem no organismo, como manter a imunidade alta. O sistema imunológico inclui vários órgãos e glândulas que trabalham juntos para manter o organismo em equilíbrio. Geralmente, ocorre uma queda da imunidade nesta época de temperaturas baixas e há um aumento da incidência de doenças. A prevenção é a chave para a manutenção da saúde durante este período.
Nas farmácias de manipulação existem vários produtos fortalecedores da imunidade e antigripais para você ficar protegido. Confira:
Fortalecedor da Imunidade em cápsulas é uma formulação de dois produtos:
- Echinacea Purpurea: indicado como preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário. Estudos indicam que ajuda na manutenção do sistema imunitário, aumenta a atividade celular respiratória e formação de leucócitos.
- Epicor: composto por inúmeros metabólitos nutricionais que fortalecem o sistema imunológico. Recomendado para uso diário com a finalidade de manter a saúde e prevenir doenças.
Composto Antigripal em cápsulas é uma formulação especial que contém:
- Arginina: aminoácido encontrado em vários alimentos, incluindo laticínios e carnes. Atua em vários mecanismos importantes no corpo, como divisões das células, cura das feridas, imunidade às enfermidades. Seus prováveis efeitos na imunidade criaram um interesse no seu uso como potente fortalecedor imunológico em pacientes severamente doentes e também para impedir a gripe.
- Vitamina C: poderoso antioxidante, combate a formação dos radicais livres. Ajuda as células do organismo a crescer e permanecer sadias. É necessária para combater infecções, atuar na absorção do ferro, reduzir o nível de triglicerídeos e de colesterol, fortalecer o sistema imunológico, além de ajudar depois que a pessoa fica doente – ela tem a capacidade de diminuir os sintomas e diminuir o tempo de duração das doenças.
- Vitamina E: tem grande capacidade antioxidante e, interagindo com a vitamina C, reforça ainda mais suas propriedades. Sua função principal é proteger as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e radicais livres.
- Zinco: mineral muito importante para o sistema de defesa, pois faz parte de enzimas antioxidantes. Sua deficiência resulta em diversas doenças imunológicas. Pesquisas indicam que os suplementos de zinco podem ajudar na cura da gripe comum, quando tomados nas primeiras 24 horas dos sintomas. Os cientistas acreditam que ele pode ter propriedades antivirais que evitam que o vírus se multiplique ou se fixe nas membranas nasais.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Terapia fonoaudiológica x autismo infantil

O autismo é considerado um transtorno do desenvolvimento de manifestação precoce, com início antes dos três anos, e que se caracteriza por comprometimento na interação social, comunicação e comportamento, com interesse restrito e repetitivo. Sua causa permanece desconhecida e os déficits vão desde peculiaridades leves a graves.
Pelo prejuízo na socialização o portador tem dificuldade em interagir, assim parece ignorar os pais e não estabelece um contato visual; com o passar dos anos percebe-se uma dificuldade para compartilhar suas emoções, o que restringe a atividade em grupo e as amizades.
O diagnóstico precoce é fundamental. Um grupo americano (AAP.org) levantou recomendações de alerta para o autismo. Indicações para o encaminhamento imediato ao especialista incluem ausência de gestos e/ou balbucio em 12 meses, ausência de palavras isoladas em 16 meses, ausência de frases espontâneas com pelo menos duas palavras aos 24 meses e a perda ou regressão de qualquer linguagem ou habilidade social em qualquer idade.
Crianças autistas apresentam alterações importantes de linguagem, principalmente no aspecto funcional. A comunicação representa seu distúrbio mais importante e os estudos mais recentes utilizam parâ-metros baseados na teoria pragmática.
Quanto mais cedo se dá o desenvolvimento da linguagem nos quadros de autismo, melhor o prognóstico. A terapia fonoaudiológica na década de 80 tinha o objetivo de treinar gestos simbólicos favorecendo o treino da fala. Atualmente, está provado que intervenções feitas em situações naturais, com a criança exposta a situações de interação, facilitação, transferência e colaboração, dão maior resultado dando um novo impulso às terapias fonoaudiológicas.
Todos os aspectos podem ser trabalhados em situações naturais contextualizadas, englobando aspectos como iniciativas de comunicação, atenção conjunta, contato ocular, atividade simbólica e desenvolvimento cognitivo.
É evidente a importância de um trabalho fonoaudiológico individual precoce com crianças autistas, visando, por meio de metas terapêuticas adequadas, a interação social, troca de turnos interacionais e, consequentemente, aquisição da linguagem oral e compreensão do processo de comunicação.

Artigo da especialista nos Distúrbios do Especto do Autismo Milene Rossi Barbosa


domingo, 15 de junho de 2014

Beleza: verdade e mitos

Ficar mais bonita, hoje em dia, está mais fácil: existe uma infinidade de produtos, tratamentos e opções à disposição de quem quer investir nos cuidados com a beleza e o bem-estar. Mas, ainda existem dúvidas sobre o que se deve ou não fazer quando o assunto é beleza. A médica dermatologista Christiana Blattner (CRM-SP 53850) esclarece sobre as principais dúvidas que as pessoas têm.
Lavar os cabelos todos os dias enfraquece os fios?
Não. Lavar os cabelos diariamente afeta positivamente os cabelos, pois reduz a oleosidade do couro cabeludo, que é um importante fator de queda dos fios. Na hora de escolher os produtos, como xampu e condicionador, a ajuda especializada do médico pode fazer a diferença.
Cortar os cabelos faz com que cresçam mais rápido?
Não. A ponta dupla enfraquece os cabelos, por isso cortar com frequência elimina esse problema. Mas se você cortá-lo mais que 1 cm por mês, vai encurtá-lo, pois ele não cresce numa velocidade maior que esta.
Maquiagem prejudica a pele? Envelhece?
Não, mas alguns cuidados são indicados. É preciso escolher o produto de acordo com o seu tipo de pele. Pessoas com pele oleosa devem usar maquiagem oil free. A base acaba inclusive servindo como uma camada de proteção física ao sol, dificultando o aparecimento de manchas na pele.
Devemos usar protetor solar sempre, até em dias nublados?
Sim. Em dias nublados o sol também está presente. Apesar de a luminosidade ser muito maior em dias ensolarados, a luz passa pelas nuvens e reflete em tudo ao seu redor. Quem tem pele oleosa deve procurar um produto adequado – há muitas opções no mercado.
Remover tatuagens deixa mancha na pele?
Não. Existem aparelhos a laser com tecnologia específica para remoção de tatuagens, em todos os tons de cores. Eles atuam “explodindo” os pigmentos da tatuagem em partículas minúsculas permitindo que o organismo os elimine, não deixando cicatrizes e permitindo assim a rápida recuperação da pele.
Apertar cravos e espinhas deixa a pele com cicatriz?
Quem tem tendência a ter cicatrizes de acne poderá apresentá-las, independentemente de apertar ou não a pele. O perigo de apertar um cravo ou uma espinha com as mãos é justamente machucar, ferir a pele, aí causando cicatriz pelo atrito exagerado. Melhor que espremer as espinhas é usar produtos secativos.
A descamação de pés e mãos pode significar alteração nos níveis de ácido úrico?
A questão do ácido úrico não se manifesta com sintomas na pele. Descamação nas mãos muitas vezes indica alergia a detergente, por exemplo, e, nos pés, deve-se sempre avaliar a possibilidade de ser algum tipo de micose. São as respostas mais comuns, mas necessitam do olhar do especialista para o diagnóstico correto.

sábado, 14 de junho de 2014

Acupuntura pode ser uma grande aliada no tratamento do câncer

Câncer é uma doença em que o mecanismo de divisão celular sofre alterações levando a uma proliferação exacerbada de células acima das necessidades do tecido normal, gerando, assim, a massa tumoral. Todos os tratamentos convencionais, seja pelo uso de medicamentos, quimioterapia, radioterapia e cirurgia, visam a eliminação por meio da destruição das células cancerosas, impedindo que elas cresçam e se multipliquem.
Segundo o farmacêutico e acupunturista José Rubens, no entanto, esses processos (medicamentoso, quimioterápico e outros) podem afetar outras células do organismo, que enviam sinais aos quimioreceptores do cérebro, desencadeando assim diversos efeitos indesejáveis como: perda de apetite, diarreia, vômitos, náuseas, irritação da pele e mucosas, dores diversas, cansaço, entre outros.
A Acupuntura ajuda a evitar tais sintomas, pois uma vez que os acupontos são puncionados o cérebro recebe uma informação que estimula a produção de substâncias neuroquímicas em maior escala, que tira a sensibilidade dos quimioreceptores, fazendo, assim, com que os efeitos indesejáveis provocados pelo tratamento sejam amenizados. 
O tratamento de Acupuntura é um grande aliado dos tratamentos convencionais, pois melhora de maneira significativa o bem-estar do paciente. Os sintomas indesejáveis ocorrem em menor escala e, mesmo quando ocorrem, aparecem em intensidade reduzida, facilitando assim a ação promovida pelos tratamentos convencionais, bem como ajudando em uma recuperação mais “confortável” para o paciente.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Exercício físico trata e previne síndrome metabólica

A Síndrome Metabólica (S. M.) é uma doença representada por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionado à deposição de gordura na região abdominal e à resistência à insulina. É importante destacar a associação da S. M. com a doença cardiovascular, aumentando a mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.
Segundo o Programa Nacional de Educação e Tratamento de Colesterol dos Estados Unidos, a S. M. representa a combinação de pelo menos três componentes dos riscos: obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal (homens > 102 cm e mulheres > 88 cm), triglicerídeos, pressão arterial e glicemia de jejum elevados, e HDL colesterol baixo. Para diagnóstico da S. M. deve-se realizar exame clínico, exame físico com a medida da circunferência abdominal e duas medidas da pressão por consulta. Além desses dois dados obrigatórios, deverão estar descritos no exame físico desses pacientes peso e estatura. Devem ser utilizados para o cálculo do IMC. Também é necessário o exame cardiovascular e os exames laboratoriais.
A predisposição genética, a alimentação inadequada e a inatividade física com baixo condicionamento cardiorrespiratório e o sedentarismo aumentam a prevalência da S. M. em três a quatro vezes, sendo os fatores que contribuem para o surgimento da doença. Por isso, a adoção precoce por toda a população de estilos de vida relacionados à manutenção da saúde, como alimentação adequada e prática de atividade física, é componente básico de sua prevenção.
Um programa de exercício físico orientado, individualizado e bem planejado diminui o risco relacionado a cada componente da S. M., reduzindo a pressão arterial, elevando o HDL colesterol, melhorando o controle glicêmico, reduzindo expressivamente a circunferência abdominal e a gordura visceral, melhorando a sensibilidade à insulina, diminuição dos níveis plasmáticos de glicose, prevenindo e retardando o aparecimento de diabetes tipo 2. Por isso, o exercício físico é considerado terapia de primeira escolha para o tratamento de pacientes com S. M., e que em conjunto a um plano alimentar devem ser encarados como tratamento não medicamentoso, pois esses levam a resultados satisfatórios.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O que é dar certo num relacionamento?


Afinal, o que é ´dar certo` num relacionamento?
É, sem dúvida, uma questão conflitante. ‘Dar certo’ em um relacionamento é algo bastante relativo. Tudo depende de como encaramos a vida e, principalmente, de nossa própria história de vida e os modelos que seguimos.

A sociedade e a mídia (novelas, principalmente) fazem com que as pessoas confundam ‘dar certo’ com uma equação matemática do tipo 2 + 2 = 4, e é claro que não é assim que funciona.

Não estamos lidando com número e, sim, com seres humanos, que são passíveis de erros, expectativas, fantasias, frustrações etc.

Existe, afinal, uma relação amorosa ideal?

Muitas pessoas passam a vida esperando o ‘príncipe’ ou a ‘princesa’ encantados, e acabam tendo vários relacionamentos superficiais, pois nunca ninguém está à altura. Essa busca incessante por uma pessoa perfeita é uma ilusão, pois ninguém é perfeito! Será isso, então, medo de aceitar as pessoas como elas são?

Ou na verdade medo de que a pessoa que amamos não nos aceite como somos?

Ou, ainda, medo de nos aceitar como somos?

Quando o relacionamento chega naquela fase em que queremos que o outro seja outra pessoa, algo está errado!

Amar não é moldar a outra pessoa para que ela seja do jeito que nós queremos. Se fizermos isso, ela perde a identidade, se anula e deixa de ser como é! Seres humanos não são robôs e, portanto, não podem ser programados!

É claro que as pessoas podem e devem mudar, mas apenas se elas tiverem um real motivo para tanto – por exemplo, quando perceberem que a mudança será benéfica para si mesma e para o outro.

Sem falarmos em alguns ‘vilões’ do relacionamento, que são a insegurança, falta de maturidade, ciúmes, desrespeito... O amor não sobrevive na presença deles...

‘Dar certo’ não é sinônimo de perfeição. Esse ideal de perfeição não deveria caber nos relacionamentos, já que esses são vividos por pessoas.

Eu li um artigo que dizia o seguinte: ‘Um relacionamento bem-sucedido pode durar uma vida ou uma noite, pois a plenitude de um encontro está ligada à forma como as partes envolvidas se colocam na relação’.

Isso faz muito sentido quando pensamos que é fundamental que exista uma valorização do encontro com o outro, encontro no qual possamos enxergar (e não apenas ver) o nosso parceiro e suas características (qualidades, defeitos...).

Vinícius de Moraes já dizia: “...que seja eterno enquanto dure...”; portanto, se nos apegarmos apenas ao “durar para sempre”, não estaremos aproveitando todos os momentos intensos que um relacionamento pode nos proporcionar.

Artigo da psicóloga Carla Zanoletti