segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Sucos para hidratar e curar a ressaca do Carnaval


O carnaval é sinônimo de muita folia e curtição. Mas, para aproveitar cada minuto de festa, é preciso estar com a saúde em dia e também evitar os excessos. Apesar de não ser uma tarefa fácil, existem algumas formas bastante simples de se cuidar durante o período, como acrescentar ao cardápio os chamados sucos funcionais.

Além de refrescantes e saborosos, esses sucos carregam uma série de benefícios e nutrientes. Por isso mesmo, são a opção perfeita para manter a hidratação e a energia em alta e ainda curar aquela ressaca do dia seguinte.

Hidratação constante
Se as altas temperaturas já nos fazem perder muito líquido, imagina quando aliada a atividade, mais do que especial, de correr atrás do trio! Contudo, para não perder o fôlego nem a disposição é essencial que você mantenha seu corpo sempre hidratado.

Para isso, além de beber bastante água, use e abuse de sucos naturais hidratantes que tenham em sua composição ingredientes como abacaxi, hortelã, limão, gengibre, melancia, morango, cenoura, água de coco, entre outros. Além de repor os líquidos e sais minerais que você precisa para curtir sua folia, esses sucos são extremamente refrescantes.

Mais energia para a folia
Agora, se você perceber que sua energia está em baixa, mas ainda não é a hora de abrir mão da diversão, uma alternativa é apostar no consumo dos sucos energéticos. 

Normalmente compostos por frutas cítricas com guaraná, canela, açaí, chá verde e até mel essa bebida poderá te oferecer mais energia e disposição, melhorando sua “performance” até a chegada da quarta-feira de cinzas. Outra opção é acrescentar uma farinha quebradinha de castanhas ou laranja e beterraba, que também são ótimos repositores energéticos.

Além disso, quase sempre essas combinações possuem ação termogênica, o que acelera seu metabolismo e queima de gordura, fazendo com que você ainda perca alguns quilinhos durante a festa.

Para curar o dia seguinte
Não há como negar que uma das principais reclamações do carnaval é o dia seguinte. Mas, não precisa ser tão difícil assim. Caso você acorde com aquela famosa e tradicional ressaquinha, logo pela manhã já beba um suco desintoxicante e você verá como sua vida será melhor.

Por ajudar a liberar as toxinas das bebidas alcoólicas, combater a inflamação celular e melhorar o funcionamento intestinal, esses sucos são ótimos para recuperar a disposição e aproveitar ainda mais o dia. Boas opções de detox para curar a ressaca são os que usam ingredientes como couve, maçã, hortelã, gengibre e limão. As águas aromatizadas também são ótima para hidratar ou recuperar a ressaca.

Seguindo essas recomendações tenho certeza que você irá conseguir curtir muito mais seu carnaval e, o melhor de tudo, com a saúde lá em cima!

Artigo da nutricionista clínica e esportiva Maria Fernanda Kawabata


sábado, 25 de fevereiro de 2017

Carnaval: maquiagem pode causar irritação nos olhos


O carnaval chegou e milhares de foliões se preparam para aproveitar o período. Entretanto, mesmo com toda animação e euforia pela frente, determinados cuidados não podem ser esquecidos. Os olhos, por exemplo, acabam sendo muito afetados nessa época, devido às maquiagens carnavalescas.

O uso excessivo dos produtos, muitas vezes acompanhados de purpurina, pode causar desde pequenas irritações oculares até graves alergias nos olhos e nas pálpebras, que não devem ser ignoradas ou tratadas sem a ajuda de um oftalmologista.

“Alergias e irritações têm graus diferentes de gravidade, mas sempre causam muito desconforto. Procurar um especialista nos primeiros sintomas leva a um diagnóstico mais preciso e um tratamento eficaz. Muitas vezes, a pessoa acredita ser um quadro passageiro e, para não perder os dias de carnaval, acaba postergando a ida ao médico, o que pode agravar o quadro”, comenta o dr. Ibraim Viana Vieira, oftalmologista do Hospital de Olhos Paulista.

Sintomas e diferenças

Os primeiros sinais em ambos os casos se confundem, com ardência, vermelhidão, coceira e lacrimejamento. A principal diferença é que a alergia habitualmente causa um inchaço maior, e a exposição a uma pequena quantidade do produto já pode causar sintomas intensos. É importante ressaltar que, no caso de inchaço, a pessoa deve procurar imediatamente atendimento médico, pois pode ser resultado de uma alergia grave.

“Se o corpo apresenta algum sinal de rejeição ao produto aplicado, ele deve ser removido imediatamente. Após a remoção, o paciente pode lavar os olhos com soro fisiológico e fazer compressa com água gelada para amenizar o desconforto”, acrescenta o dr. Ibraim.

Evite contratempos e aproveite a folia:
 
  • Procure itens com base natural ou hipoalergênicos (feitos com produtos com menor potencial de causar alergias);
     
  • Sempre retire a maquiagem antes de dormir. O contato contínuo com o produto pode levar ao desenvolvimento de alergias;
     
  • Dê preferência a maquiagens que não sejam à prova d’água;
     
  • Remova a maquiagem com produtos específicos para essa finalidade;
     
  • Evite o uso de produtos que não são específicos para a região dos olhos, mais sensível que outras partes do rosto;
     
  • Na hora da aplicação, tome cuidado para não haver contato da maquiagem com o olho. Ex.: resíduos de sombra, corretivos, rímel, delineador, lápis de olho etc.;
     
  • Não é recomendado o uso de maquiagens em crianças menores de 7 anos e, mesmo após a essa idade, devem ser utilizadas com moderação, evitando produtos destinados a adultos.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

É Carnaval, mas cuidado com a doença do beijo


A mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo, é causada por um vírus da família do herpes, chamado vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido através da saliva. Portanto, antes de cair na folia, conheça os perigos silenciosos por trás de um beijo e como cuidar da saúde bucal.
 
O carnaval é a festa da alegria que deixa saudade no resto ano. Mas nem sempre é só saudade que fica, um beijo trocado durante a folia pode deixar de lembrança doenças como a mononucleose, periodontite, cárie e outras doenças transmissíveis pela saliva.

A mononucleose que se multiplica nesta época do ano, ganhou o apelido de “doença do beijo” porque é causada pelo vírus Epstein-Barr, que é transmitido de humano para humano através da saliva. Além do beijo, a mononucleose pode ser transmitida através da tosse, espirro, objetos como copos e talheres ou qualquer outro modo onde haja contato com a saliva de uma pessoa contaminada.

A mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos. Um indivíduo infectado pelo Epstein-Barr pode manter-se com o vírus na sua orofaringe por até 18 meses após a resolução dos sintomas, podendo contaminar pessoas com quem mantenha algum contato íntimo, principalmente, se prolongado.
          
“É por isso que a maioria das pessoas que desenvolve mononucleose não se recorda de ter tido contato com alguém doente. A própria pessoa que transmite o vírus nem sequer imagina que ainda poderia transmiti-lo, esclarece o dentista Oscar Razuk. “Não é de se estranhar, portanto, que apesar da baixa infectividade, em alguns países mais de 90% da população adulta já tenha tido contato com o vírus da mononucleose”.

Nas pessoas que desenvolvem os sintomas, o período de incubação (intervalo de tempo desde o contato até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença) é, em média, de quatro a oito semanas. Os sintomas típicos da mononucleose incluem febre, cansaço, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço (ínguas). O quadro pode ser muito semelhante às faringites comuns causadas por outros vírus e bactérias.

O tratamento baseia-se em cuidar dos sintomas e repouso. Não há droga específica para o vírus e o quadro costuma se resolver espontaneamente em duas semanas. Devido ao risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios por pelo menos quatro semanas.

Ao contrário da mononucleose, que mesmo com o uso de enxaguatórios bucais e da escovação adequada, não é possível impedir a contaminação pelo vírus através da saliva, no caso da cárie e das doenças periodontais, a higiene bucal é fundamental para prevenir a contaminação por bactérias através do beijo.

“Os cuidados diários com a saúde bucal, além de deixar o sorriso bonito, impedem a proliferação de bactérias e a entrada de infecções.  Por isso, é indispensável escovar os dentes, usar o fio dental e fazer a escovação da língua, seis vezes ao dia. Adotar práticas saudáveis para manter uma boa imunidade também é uma excelente barreira de proteção para o organismo”, ressalta o dr. Razuk.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Obesidade e suas consequências para a saúde


A obesidade sur­giu como uma epidemia em países desenvolvidos e, rapidamente, o núme­ro de casos aumentou no mundo todo, afetan­do homens e mulheres, independentemente da classe social.

A obesi­dade é definida como o acúmulo excessivo de gordura no tecido adipo­so, acarretando prejuí­zos à saúde. É uma do­ença crônica e multifa­torial, caracterizada por um distúrbio metabólico, traduzido pelo au­mento persistente do balanço positivo entre o consumo e o gasto de energia. Existe o au­mento da ingestão de alimentos calóricos e a diminuição da atividade física, o que conduz ao referido balanço energético positivo, com acumulação de gordura corporal.

Estudos afirmam que a obesidade, isola­damente, aumenta em 60% o risco de morte por doenças cardíacas e outras doenças as­sociadas, como hiperten­são e dislipidemia, que também têm obesida­de como fatores de ris­co com uma prevalência de 75%.

A importância da ma­nutenção do equilíbrio energético no controle da obesidade destaca es­se processo como a pri­meira recomendação. A perda de peso de modo saudável é a melhora da qualidade de vida como um todo. Convém, sobre­tudo, muita determina­ção, força de vontade, e passar com a nutri­cionista para garantir uma reeducação ali­mentar de maneira correta e sem prejuízo a saúde.

Artigo da nutricionista Camila Rodrigues (CRN 40599)




domingo, 19 de fevereiro de 2017

Maquiagem para o Carnaval

O Carnaval está chegando! É a época perfeita para se divertir com os amigos, família e companheiros, em bloquinhos de rua repletos de folia, músicas e gente bonita, ou nos clubes. E, como o Carnaval pede um look mais divertido, a maquiagem deve seguir a mesma linha.

Por isso a maquiadora Renata Almeida selecionou dicas bacanas de como se preparar para a festa brasileira mais divertida do ano. E não se esqueça: no Carnaval tudo é permitido!

Como o calor ainda está bem intenso,é importante levar isso em consideração na hora de compor o visual e a make, para não passar apertos durante a folia. “Procure aplicar o conceito ‘menos é mais’, com roupas frescas e arejadas e make leve com toque natural”, diz ela. Para compor a pele, a melhor escolha é usar um protetor solar com cor, que protege no mesmo instante que iguala o tom do rosto, recomenda a maquiadora.

Se quiser algo mais artístico, alguns truques simples podem ser usados para criar uma make mais conceitual. Sabe aquela meia-calça arrastão guardada no fundo da gaveta? Renata ensina um truque coringa: recorte uma pequena parte e use sobre a pele pincelando sombra por cima, criando um aspecto diferente e superbonito, como se fosse a textura da pele de um animal. É possível fazer associações com jacaré e onças, dependendo da combinação de cores que serão usadas.

Nos olhos, além das diversas opções de cores de esfumados, é possível usar um postiço bem artístico, facilmente encontrado em lojas e perfumarias que vendem produtos de beleza. Eles por si só, darão um toque todo diferente e criativo para a maquiagem. Para fechar a composição dos olhos, uma boa opção é adicionar cores usando lápis de olhos coloridos para delinear toda a extensão, e, na linha d’água, lápis de olho branco para abrir o olhar, e até mesmo glitter, para quem gosta de brilho.

Quer lábios destacados com criatividade e bastante brilho? Renata dá uma dica bem bacana: “escolha um batom matte da sua preferência para criar uma camada de cor, por cima aplique o primer para glitter e depois, com a ajuda de um pincel chato, adicione glitter da cor da sua preferência”. Só será preciso a ajuda de um canudinho para tomar água, que é indispensável no Carnaval.

Make pronta? Coloque a fantasia de sua preferência e arremate o cabelo com um enfeite bem bonito e vá curtir o feriado com muita alegria!


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Efeitos do fim do horário de verão podem afetar saúde por até uma semana


Os efeitos do fim do horário de verão, que acontece no domingo, 19, afetam o corpo humano de diferentes maneiras, como sonolência, enxaqueca, dor de estômago e até alteração do apetite. Para a clínica geral e geriatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Rossana Maria Russo Funari, é comum que essa adaptação dure, em média, sete dias.

Para evitar problemas durante o período, a especialista recomenda preparar-se para dormir no horário de costume e evitar o consumo de bebidas que tirem o sono, como café, refrigerante e alguns tipos de chá que contêm cafeína.

De acordo com a médica, o estilo de vida também influência nesse desconforto do organismo. Pessoas que têm uma vida mais regrada em relação aos horários de alimentação e sono tendem a ser mais afetadas.

“Se a pessoa costuma acordar muito cedo para trabalhar, a mudança é mais perceptível. No fim do horário de verão, a tendência é dormir mais tarde, enquanto o relógio biológico está ‘programado’ para acordar mais cedo. Isso prejudica o rendimento”, explica.

Mas, para quem tem mais flexibilidade na rotina, a médica recomenda acordar 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.


Engana-se quem pensa que os efeitos são os mesmos de um “jetlag”, famosa fadiga de viagem ocasionada por mudanças no fuso. “No horário de verão, as mudanças nesse ritmo são mais suaves e não causam tantas consequências para a maioria das pessoas. Já no ‘jetlag’, temos uma condição menos fisiológica, que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano (período de aproximadamente 24 horas), mais intenso em viagens longas em que há grandes mudanças de fuso horário.”

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Saiba qual a diferença dos vírus transmitidos pelo Aedes aegypt


A febre amarela, a dengue, a zika, a chikungunya e a mayaro são doenças causadas por vírus diferentes, mas que são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. O inseto se prolifera em ambientes com água limpa parada, acumulada em lixos nas ruas e até mesmo em objetos nas casas como garrafas, pratos de vasos de plantas, pneus, ente outros. Apenas em 2016, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes, relacionadas aos vírus transmitidos pelo mosquito foram registrados. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) explica as diferenças entre as doenças, assim como os sintomas. 
 “Estas doenças têm sinais e sintomas iniciais muito semelhantes entre si, como febre, mal-estar, náuseas, vômitos e dores no corpo, mas ao longo do tempo cada uma tem características que ajudam a diferenciá-las, embora às vezes sejam necessários exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico”, explica Rodrigo Lima, médico de família e comunidade e diretor de comunicação da SBMFC.

Saiba as diferenças:

Febre amarela: No caso da febre amarela, a transmissão pelo Aedes aegypti se dá em áreas urbanas, pois em áreas rurais o mosquito transmissor é outro (chamado Haemagogus). Além dos sinais e sintomas já descritos ela pode provocar sangramentos, urina escura e pele bastante amarelada.

Dengue: tem como principal característica as dores musculares, as manchas na pele e alterações na coagulação sanguínea que se manifestam por sangramentos em mucosas (olhos, nariz, boca, ânus etc);

Zika: tem como principais manifestações as manchas na pele que coçam bastante, além da conjuntivite, que pode acontecer em alguns casos;

Chikungunya: é conhecida por provocar dores intensas nas articulações que são bastante incapacitantes e que podem durar meses, quadro semelhante à mayaro.

Nenhuma delas tem tratamento específico e todas são autolimitadas, ou seja, desaparecem após um período específico, que pode ser de poucos dias (mais comum) até semanas ou meses (no caso da chikungunya).

“O manejo dos casos é feito com sintomáticos e com medidas de prevenção e controle de complicações, especialmente a desidratação e os sangramentos. Casos mais complicados necessitam de internação hospitalar. Não costumam deixar sequelas, com exceção da zika, que pode atingir o sistema nervoso de fetos durante a gravidez de mães infectadas e provocar malformações neurológicas de diversos graus”, ressalta Lima.